Fui, mal vi a hora de chegar
O vento que me faz ir
É o mesmo que me faz voltar

Do stress ao silêncio
Do cigarro ao incenso
Da fome á vontade de comer
Da mente parada ao momento que a caneta apela pelo escrever

Então fui,
Densa como nuvens de Chuva
Leve como um dia de Sol
Céu aberto, olho, passo, coração
Ideias Planam no alto
Busão no asfalto
Além do sangue pulsa nas veias a emoção

Perna, passo
Rodas, carros
Constante movimento de átomos

Em forma de seres humanos
Vital e energético é o plano
Quando ando só
Fim de tarde, o peso da culpa arde
Queima em mim o Sol

Posso até me culpar pela minha incapacidade de seguir regras
A música no meu subconsciente continua a tocar
Lamento pela minha Mãe, o seu sofrer, seu chorar
Sei o quanto a Vida é dura
Mas em meio ao caos, trago em mim a sede de aventura

O meu lugar no Mundo
Que procuro e me ponho
É a realidade
Alinhada aquilo que sonho

De um jeito torto, talvez errado
Pela busca da verdade sigo
Aquilo que penso é o que faço
O mesmo também que digo 

De estrada em estrada
Agora volto, pego o caminho de casa
Guardo e descanso minhas asas para o próximo voo
Por aquilo que quero, sinto e sou

Deixo o Amor
Trago comigo, deixo parte de mim, a saudade
O esperado encontro que agora despedida
A paisagem, pela estrada segue a longa viagem da Vida.



Autora: Ceane Silva

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